COMÉRCIO DA FRANCA (26/9/2008)
Os nove candidatos a prefeito e a vice que haviam passado até ontem pela manhã pela sabatina da Rádio Difusora enfrentaram dificuldades ou foram evasivos para expressar suas opiniões sobre temas polêmicos, que costumam gerar repercussão. Aos 22 anos, Rogério Limonti respondeu com naturalidade às questões e não deixou dúvidas.
Primeiro, foi questionado sobre o aborto. “É uma opinião bem clara a minha. Sempre participei da igreja Católica e tenho minha formação na Igreja São Judas Tadeu. Minha opinião pessoal, sou contra, mas não dá para me sobrepor ao Estado. Como defensor e representante do Estado, defendo a descriminalização do aborto para que pessoas de outras crenças tenham suas opiniões respeitadas”.
O candidato do PCB também defendeu o direito de invasão de terra, mas teve o cuidado de trocar a expressão por ocupação. “O MST ocupa terras para pressionar o governo a realizar a reforma agrária. Sou favorável à ocupação”.
Ao emitir sua opinião sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo, criticou a falta de objetividade dos adversários. “Teve candidato que veio aqui e disse: ‘cada um faz o que quiser’. Não podemos lidar com os problemas assim. É preciso assegurar direitos ao cidadão. Sou a favor da união civil”.
Rogério Limonti afirmou que a divulgação das propostas defendidas pelo PCB partido é mais importante do que a vitória. “Não dá para mudar o discurso para ganhar uma eleição. A gente traz as idéias e propostas e, aí, consegue a vitória a partir desta luta. Não pensamos na vitória a qualquer custo e, sim, com propostas”.
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