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TITO FLÁVIO: 'ÔNIBUS DE GRAÇA' PARA TODOS

COMÉRCIO DA FRANCA (10/8/2008)

Imagine poder entrar em um ônibus público e atravessar toda a cidade sem pagar nada. Esta medida faz parte da lista de prioridades de Tito Flávio (PCB) e consiste na gratuidade total das passagens no transporte público municipal. É o que chama de “Tarifa Zero”.

O candidato vai detalhar o plano aos eleitores durante visitas aos bairros e no horário eleitoral gratuito. “Vamos mostrar que a proposta é viável, factível. Não é delírio, é plenamente possível.

Estamos fazendo estudos na questão financeira. Teria a possibilidade de ser criado um Fundo de Transporte Coletivo Municipal com certas destinações. O custo de implantação não seria muito elevado. Daria algo em torno de R$ 20 milhões por ano”. A Prefeitura seria a responsável pelo pagamento.

O valor que o candidato não considera alto representa quase 10% do orçamento total da administração municipal este ano - R$ 250 milhões. Tito não sabe exatamente como colocar a idéia em prática e disse que sua equipe buscará alternativas para construção do fundo. Ele não pensa em aumentar impostos para tornar a idéia viável. Questionado sobre a fórmula mágica para fazer brotar dinheiro, foi superficial. “Verba, o município tem. É preciso inverter as prioridades de investimento na cidade e beneficiar as pessoas mais pobres”.

Na opinião do candidato, a “Tarifa Zero” faria circular mais renda e capital no município, aquecendo a economia. “Não significa que vamos romper contratos com a empresa São José. O que pretendemos é a quebra do monopólio. Poderia se trabalhar, talvez, com a vinda de uma outra empresa e adotar o sistema de pagamento por quilômetro rodado e não por passageiro”.

O candidato ressalta que sua proposta prevê a redução gradativa no valor da tarifa até se chegar à gratuidade. “Não será da noite para o dia. Não vamos chegar no dia primeiro de janeiro e falar que ninguém paga mais ônibus em Franca”.

Segundo dados da Prefeitura, uma média de 80 mil pessoas anda de ônibus por dia na cidade. Na hipótese de todos os passageiros pagarem a tarifa cheia - R$ 2,20 - seriam R$ 5,2 milhões por mês.